O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Nino Franco
Gláuber José da Silva
Márcio Costa de Almeida
Promotores de Justiça do MPDFT
No centro de Brasília, junto à rodoviária, mais um adolescente mergulha no inferno do vício em crack. No passado, tratavam-no por Joãozinho, mas seu nome agora talvez seja Thiaguinho, com “th”, porém, isso pouco importa, pois ele não sabe ler nem escrever. É um anônimo, mas não é e nunca foi de fato perigoso – e também não usa arma de fogo, embora até gostasse de possuir uma para trocá-la por droga. Sabe, entretanto, do temor que provoca no transeunte e usa tal circunstância para conseguir alguns trocados que logo usa para comprar crack. Precisa de ajuda.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Dizem que foi o Conde d´Orsay, um janota francês radicado em Londres, quem, pelos idos de 1840 ou 1850, inventou o sobretudo. Essa versão talvez seja fictícia, ou exagerada, em razão da conveniência de se atribuir tal marca de elegância à finesse – ao que parece ele era mutatis mutandis um Dorian Gray nobre -, e não à exigência banal de se proteger o corpo de um dia de frio e chuva nos prados da Inglaterra.