O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Há muito tempo se sabe que do bem só pode vir o bem; o mal pode fazer o bem ou o mal. Ditado popular diz: há males que vêm para bem. Pois a PEC 37 é um mal que pode trazer o bem ou o mal.
Duas das principais instituições encarregadas da manutenção da ordem jurídica, da segurança pública e da persecução criminal são a polícia e o Ministério Público. O desempenho ótimo das atribuições de ambas depende do relacionamento harmonioso mútuo. Isso não é um acidente, um detalhe interessante. Isso é essência. Da maneira como foram desenhados pelo ordenamento constitucional, polícia e Ministério Público são parceiros e têm a obrigação de trabalharem e produzirem juntos. Mas isso não acontece plenamente.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
“Inteligência consiste sobretudo em abrir-se à realidade, deixar que ela penetre na mente e seja aceita, reconhecida, possuída” (Julián Marías).
O esforço de compreensão e discernimento é uma questão intelectual. Implica a utilização da razão – definida por Julian Marías como “apreensão da realidade em sua conexão” – e seu aperfeiçoamento pelas vias do conhecimento teórico, experiência de vida, capacidade de observação, refinamento da intuição e, se não for pedir demais, uma bela pitada de modéstia.