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Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Luciano Coelho Ávila
Promotor de Justiça do MPDFT
São recentes os estudos científicos e estatísticos sobre os impactos negativos da corrupção para a economia do país, segundo esclarece Pedro Petronillio Hernandes, para quem “a análise do fenômeno com aporte da racionalidade econômica tem trazido sério avanço, pois nela os agentes respondem a incentivos.”
Kimberly Ann Elliot assinala que a corrupção é uma das mais dramáticas mazelas que assolam o mundo globalizado, enfraquecendo a legitimidade política, provocando desperdício de recursos, afetando o comércio internacional e o fluxo dos acontecimentos. A corrupção é também maléfica porque se trata de um instrumento que modifica os mercados, criando vantagens desiguais entre os empresas competidoras e investidores.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Independentemente do que acontecer com a PEC 37, alguma coisa de podre ficou mais clara do que nunca: o relacionamento ruim entre os delegados das polícias Civil e Federal e os membros do Ministério Público. E uma coisa ainda pior apareceu: a falta de vontade de reverter esse quadro.
Chama-se “boa-fé” – Karl Popper usava a palavra “racionalidade” – a nota da discussão honesta, em que nenhum dos debatedores está interessado em esmagar o outro com argumentos mentirosos, armadilhas, insultos, dedos na cara. Ao contrário, na base da boa-fé, as pessoas expõem suas convicções, mas abrem-se à hipótese de estarem pontualmente erradas e mudarem de opinião. Mesmo que não mudem, ao menos estão dispostas a ouvir o outro lado com atenção, e aprender, enxergar a questão por uma perspectiva diferente.