O MPDFT tem participado de palestras e também estará presente no evento organizado pela Rede Social de Samambaia, com o tema: “Esquecer é permitir". Lembrar é combater”.
As Promotorias de Justiça Especiais Criminais e de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de Samambaia realizam palestras ao longo da semana em escolas e creches da cidade. As ações estão relacionadas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio, e visam conscientizar familiares e educadores sobre a prevenção às situações de abuso e divulgar os canais de denúncia.
Nesta segunda-feira, 15 de maio, a promotora de Justiça Camila Costa Britto esteve no Centro de Educação da Primeira Infância (CEPI) Azulão. Durante a palestra, pais e responsáveis foram orientados sobre a realidade da violência sexual contra as crianças e adolescentes e conheceram estratégias de prevenção e combate desta prática. “De forma simples e descomplicada, informamos que uma boa comunicação entre pais e filhos é a chave de tudo. Também orientamos as famílias de que a informação sobre o corpo e a sexualidade torna a criança menos vulnerável ao abuso sexual e com habilidade para se expressar e buscar ajuda caso esteja sofrendo este tipo de violência”, esclareceu a promotora de Justiça.
Ação integrada
A rede social de Samambaia promoverá na quinta-feira, 18 de maio, uma atividade no Complexo Cultural da cidade, destinada a crianças de 6 a 11 anos de idade de escolas públicas, em alusão à campanha de combate ao abuso e exploração sexual. Com o tema “Esquecer é permitir. Lembrar é combater”, o evento é focado no público infanto juvenil e busca a conscientização sobre a prevenção e a divulgação de canais de denúncia. O Ministério Público também estará presente, além de representantes do Creas, Conselho Tutelar, órgãos do governo local, integrantes da rede social da cidade e da Regional de Ensino.
18 de maio
A data foi escolhida como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em memória de Araceli Sanches. Em 1973, a menina de oito anos foi raptada, dopada, violentada e seu corpo foi encontrado desfigurado e em estado avançado de decomposição. O crime aconteceu em Vitória (ES) e prescreveu sem que os culpados fossem punidos.