O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Há décadas se discute o aperfeiçoamento do mecanismo de ingresso no STF. O atual é simples: o presidente da República indica e o Senado Federal decide. Talvez o problema não esteja no mecanismo em si, mas na maneira como é utilizado, já que nenhum candidato, até hoje, foi rejeitado. Será que absolutamente todas as nomeações foram acertadas?
Inácio Pereira Neves Filho
Promotor de Justiça do MPDFT
Comecei a trabalhar muito cedo. Meu pai era escrivão titular do cartório de família, órfãos e sucessões da comarca de Crixás e, assim que eu completei 12 anos, fui ser uma espécie de office boy da escrivania, ali permanecendo até os 17 anos de idade. As tarefas iam, desde a limpeza do chão e dos móveis, até a prática de serviços próprios de funcionário adulto, como digitar (na época dizia-se datilografar) peças processuais, atender às partes do processo, tirar xerox e organizar arquivo. Penso que foi nesse período da minha adolescência, em meio a advogados, juízes e promotores e, já auxiliando nas audiências, que comecei a me identificar com as técnicas e ferramentas do coaching, hoje em alta na sociedade.