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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Oskar Shindler se arriscou muitíssimo para ajudar judeus, e até hoje ninguém tem uma explicação cabal para isso. A mais provável é a mais simples: ele era um homem bom, que se alistou no partido nazista por conveniência, mas não coonestava sua ideologia, nunca seviciou judeus nem os considerava seres inferiores que mereciam ser eliminados. Estava dentro do sistema, mas contra.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
A cena mais tocante do filme “A lista de Schindler” é aquela em que, ao fim da guerra, Oskar Schindler recebe um anel de presente e se lamenta por não ter salvo mais judeus. Aos prantos, diz que seu carro poderia ter poupado dez vidas, o broche de sua lapela, duas. Uma que fosse! Sobreviventes o consolam, num abraço silencioso, de respeito e agradecimento – e que selou a união de duas religiões incompatíveis.