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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
O programa nazista “Lebensborn” (“Fonte de vida”) tinha por escopo a procriação de seres humanos superiores racialmente, vale dizer, arianos. Homens e mulheres eram escolhidos para acasalamento após pesquisa de atributos físicos que se aplicassem aos objetivos do projeto. Iniciado em 1933, talvez 8.000 bebês tenham sido gerados desse modo na Alemanha, e outro tanto ou mais, em diversos países europeus ocupados, entre 1940/1941. Pessoa relativamente famosa, fruto dessa iniciativa, foi uma das cantoras do conjunto musical ABBA.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Em “Max”, Sarah Cohen-Scali romanceia um dos programas mais macabros do nazismo, o chamado “Lebensborn”. Idealizado pelo número 2 do regime, Heinrich Himmler, sob comando de Gregor Ebner, o projeto fomentava a reprodução de homens e mulheres selecionados para a geração de bebês com alto nível de pureza racial. A raça ariana, a única verdadeiramente merecedora de existir, era subclassificada nas espécies “nórdica”, “westifaliana” e “dinárica”. Somente uma pessoa encarnava a união perfeita de todas elas: o Führer em pessoa, Adolf Hitler.