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É provável que, no começo da década de 1570, William Shakespeare tenha sido matriculado na King´s New School, a escola de sua cidade, Stratford-upon-Avon. O horário de funcionamento era de 6 da manhã (7, no inverno) até 17 (ou 18) horas, com intervalo para almoço. Não havia férias. Ministrava-se aula o ano todo, todos os dias, menos domingo. Embora o ensino fosse gratuito, os estudantes deveriam levar o próprio material: vela, faca para afiar penas e um item bastante dispendioso, papel. Crianças de famílias muito pobres começavam a trabalhar desde cedo, não iam para o colégio.
No artigo “Sombra”, publicado no Jornal de Brasília de 19/10/2015, eu disse que Hitler não teve filhos e Shakespeare não teve netos. A informação não está correta. O poeta inglês teve três filhos: Susanna e os gêmeos Hamnet e Judith. A primeira teve uma filha, Elizabeth, que não procriou, embora tenha se casado duas vezes. Hamnet morreu aos 11 anos. Judith casou-se uma vez e teve três filhos: Shakespeare (sic), Richard e Thomas; estes não tiveram filhos e o xará do avô morreu ainda bebê. A retificação devida, portanto, é a de que Shakespeare teve netos, mas não bisnetos, pois a descendência direta do Bardo terminou em Elizabeth, nos longínquos idos de 1670.