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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Quanto existe de humor nas coisas mais sisudas, como um congresso internacional de cientistas (de preferência de disciplinas exatas, em que predominam gráficos e números colacionados em anos de pesquisas e testes) ou o julgamento de um tribunal superior em matéria árida? Costuma-se pensar que nenhum, que brincadeira tem hora. Descontração tem o receio atávico de incompatibilidade com credibilidade. No imaginário popular, Einstein parece que foi o único que conquistou o direito de ser genial e irreverente ao mesmo tempo. Mas aquele primeiro, este depois.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Carlos Lacerda acusou Jânio Quadros de ter pouca cultura, consistente em “algum Shakespeare e um pouco de Zola”. Jânio, que era dicionarista, tinha bagagem de leitura muito acima do brasileiro médio e, por que não dizer, dos ocupantes dos cargos políticos mais altaneiros da atualidade.