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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Em seu livro de memórias, Juan Pablo Escobar diz que seu pai, famigerado narcotraficante colombiano, valia-se de Cuba para transportar cocaína aos EUA, o que contava com “a cumplicidade de altos oficiais” que “foram descobertos, acusados de trair a pátria e fuzilados em 1989, após um longo julgamento”. A informação não está totalmente correta. O julgamento não foi longo, durou apenas alguns dias.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
No final de 1988, o general José Abrantes, ministro do Interior de Cuba, dirigiu-se ao Palácio de La Revolucion para despachar com o presidente Fidel Castro. Homem de extrema confiança, Abrantes tinha acesso direto ao palácio (mas não propriamente ao gabinete do chefe; isso nem Raúl tinha). Fidel determinou que o chefe da segurança, Juan Reinaldo Sanchez, não gravasse a conversa, o que causou estranhamento, pois as audiências costumavam ser registradas por microfones escondidos. As fitas eram guardadas. Não se sabe se continuam sendo. Se os historiadores um dia tiverem acesso a todo esse material, muita coisa interessante vai ser revelada.