O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Diógenes Coimbra
Filósofo
Sepultado Aleixo, o suicida inconfesso, Silvia, a viúva, também entrega os pontos. Eis o fato: entorpecida de barbitúricos, mais duas ou três taças de vinho, Silvia deixa o funeral do marido. Sob fina garoa, o sol já se amiúda no horizonte. Poente poético, multicor. Não será essa a visão da inconsolável viúva, senão a do clarão de dois faróis, último raio de luz a lhe invadir as pupilas, as dela e as dos outros passageiros que vinham no carro em sentido contrário.
Frederico Meinberg Ceroy
Promotor de Justiça do MPDFT
“Bem vindo ao mundo real”
Morpheus, Matrix, 1999
O filme Matrix, de 1999, retrata dois mundos paralelos. O mundo real, ano de 2199, é uma terra devastada pela guerra entre humanos e máquinas, onde o céu foi “queimado” na tentativa de cortar a fonte de energia das máquinas. Poucos humanos sabem ou vivem esta realidade. A maioria das pessoas se encontra adormecida em casulos e são usadas como fonte de energia para as máquinas inimigas. Os cérebros destas “baterias” humanas acreditam que estão vivendo em um mundo semelhante ao final do século 20, como o conhecemos. Esta realidade paralela, fictícia, é mantida pelas máquinas e nominada de Matrix.