Alunos fizeram uma imersão de três dias nas atividades do Ministério Público para seu estágio profissional
Os promotores de Justiça Mariana Távora e Daniel Bernoulli supervisionaram, na última semana, um grupo de estudantes do Liceu Francês de Brasília em seu estágio profissional na Promotoria de Justiça do Paranoá. Os alunos do último ano do Ensino Fundamental 2 optaram por conhecer o Ministério Público em uma vivência profissional de três dias.
Durante o estágio, eles puderam acompanhar uma mesa redonda no ciclo de webinários "O Brasil como problema", com o tema “Mulheres e profissões: inspirando uma sociedade mais justa", promovido pela UnB e pela Fundação Darcy Ribeiro. Participaram também de uma audiência para a oferta de acordo de não persecução penal em relação a um crime patrimonial (furto qualificado por arrombamento).
Os estudantes visitaram ainda o Núcleo de Direitos Humanos, onde conversaram com a coordenadora Polyanna Silvares de Moraes Dias. Também acompanharam uma sessão do Tribunal do Júri de um caso de tentativa de homicídio com uso de faca. Os jovens participaram de reflexões dialogadas com a promotora de Justiça Mariana Távora sobre os crimes contra a dignidade sexual.
Por último, visitaram a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual, Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), onde puderam conhecer como funciona uma delegacia especializada e como a instituição tem buscado dar um tratamento diferenciado para minorias e grupos vulneráveis.
Segundo os promotores de Justiça que receberam os adolescentes, o estágio foi bastante produtivo. “As atividades foram planejadas para que os estudantes pudessem refletir sobre a atuação do Ministério Público, seja na área criminal, seja na promoção dos direitos humanos, por meio de fiscalização de políticas públicas. Foram também incitados a compreender a consequência jurídica de um crime contra a vida e saber como funcionam outros modelos de justiça, como o negocial, fazendo reflexões sobre a proporcionalidade entre o ato cometido e as medidas impostas”, explicam.