Roda de conversa, nesta quinta-feira, 8 de agosto, detalhou o funcionamento dos mecanismos de denúncia e das redes de proteção às vítimas, chamando atenção para a importância da conscientização sobre o tema
A promotora de Justiça Camila Costa Britto, da Promotoria de Justiça de Samambaia, foi uma das convidadas da roda de conversa sobre o combate à violência contra a mulher, que ocorreu nesta quinta-feira, 8 de agosto. O evento foi promovido pelo Núcleo Direito Delas de Taguatinga e Samambaia, da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), em homenagem aos 18 anos da Lei Maria da Penha e ao Agosto Lilás, mês de conscientização sobre o tema.
Durante o encontro, foram debatidas formas de combate à violência e esclarecidas dúvidas sobre o funcionamento dos mecanismos de denúncia e das redes de proteção às vítimas. O encontro foi realizado na sede do Núcleo Direito Delas em Samambaia, que atende mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
De acordo com a promotora Camila, a roda de conversa proporcionou “um momento de proximidade muito importante com as vítimas, colocando o Ministério Público, a Provid e o Direito Delas à disposição para que as mulheres possam contar com uma rede de apoio e romper o ciclo da violência”.
Também participaram da roda de conversa profissionais de atendimento à mulher vítima de violência e representantes do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) do 11º Batalhão da Polícia Militar do DF (PMDF).
Cartilha contra a violência
Na terça-feira, 6 de agosto, o MPDFT lançou a cartilha “Violência contra a Mulher: o que você precisa saber”. A publicação, desenvolvida em parceria entre a Comissão de Prevenção e Combate ao Feminicídio do MPDFT, a Ouvidoria das Mulheres e o Núcleo de Gênero, oferece informações e orientações qualificadas para toda a sociedade e especialmente para as mulheres que têm seus direitos violados. Com linguagem simples e acessível, a cartilha ajuda a identificar situações de violência e explica como utilizar os mecanismos de proteção disponibilizados tanto pelo MPDFT quanto pelos órgãos de segurança pública.
