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Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Quando o ex-agente Joe Pistone aceitou participar de infiltração em uma quadrilha de Nova Iorque, seus assentamentos funcionais foram apagados dos arquivos do FBI. Somente três pessoas do departamento sabiam da missão, e seu contato regular era com apenas uma. Para todos os efeitos, ele não era policial coisa nenhuma. Continuava percebendo o salário normalmente, mas seria inútil se identificar como agente, por exemplo, em uma banda da polícia local; ele teria que se virar de alguma outra maneira. De fato foi monitorado por um tempo, sem que os investigadores desconfiassem de sua verdadeira condição, mas não chegou a ser preso. Seu nome postiço ("alias ou "a.k.a") era Donnie Brasco.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
O ex-agente do FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos) Joe Pistone foi o pioneiro no trabalho de infiltração (undercover), na década de 1980. Tal trabalho consiste em se passar por criminoso e acessar o grupo organizado que se pretende investigar. Assim, é possível entrar na sua casa e obter informações privilegiadíssimas sobre alvos, parceiros, linhas de atuação, planos, bens adquiridos e toda a sorte de detalhes que servirá para incriminações futuras.