O MPDFT informa que todos os textos disponibilizados neste espaço são autorais e foram publicados em jornais e revistas.
Eles são a livre manifestação de pensamento de seus autores e não refletem, necessariamente, o posicionamento da Instituição.
Ivaldo Lemos Junior
Promotor de Justiça do MPDFT
Para os estudantes que praticam estágio comigo, aquilo que de mais proveitoso podem fazer é ficar olhando para mim. Não é questão de me admirar, me copiar, nada disso. É questão de observar minha postura, a maneira como me porto na sala de audiência, o cuidado que tenho com os processos, como trato os advogados etc.
Prestando atenção aos detalhes, o estudante vai acumulando informações, positivas e negativas, que vão ajudá-lo a forjar o profissional que será em breve. Tudo é muito sutil e subjetivo, e um tanto inefável, não tem como ser transmitido por escrito, e mesmo verbalmente. Afinal, você pode tentar explicar por palavras o gosto de uma comida ou o som de um instrumento, mas a melhor maneira de fazê-lo é sem palavras: degustando a comida e ouvindo a música.
Fausto Rodrigues de Lima
Promotor de Justiça do MPDFT
Todos os juízes e promotores do país devem enfrentar a violência doméstica “sem interpretações sexistas e discriminatórias, observando que as mulheres devem ser protegidas em qualquer relação íntima de afeto, como determina o art. 5º, III, da Lei Maria da Penha, sem perquirir a duração da relação, se há fidelidade ou qualquer outra interpretação moral tendente a retirar a proteção de supostas “amantes”, “ficantes” etc.”.
Ao fazer essa recomendação, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Doméstica contra a Mulher denunciou a fiscalização judiciária do comportamento sexual da mulher e conclamou o sistema de Justiça a deter as criativas interpretações que deturpam a lei. Redigido pela senadora Ana Rita (PT-ES), o relatório foi aprovado por unanimidade no Senado na última quinta-feira.