Membros do Ministério Público brasileiro acompanharam nesta quinta-feira, 13 de junho, o último dia de programação do Congresso Conamp Mulher II. A iniciativa foi idealizada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e foi realizada no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento reuniu promotores e procuradores de Justiça em torno do debate institucional voltado à inclusão de gênero, à diversidade e ao aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão relacionados a esta temática.
Nesta edição, foram abordados temas sobre o protagonismo da mulher na política, o enfrentamento da violência de gênero, a liderança feminina, a necessidade de uma escuta atenta para as cidadãs vítimas de violência política, a equidade e a representatividade no sistema de Justiça e na sociedade.
A coordenadora da Comissão de Mulheres da Conamp, Deluse Amaral Rolim Florentino, destacou a importância da iniciativa para a consolidação do diálogo sobre democracia sob perspectiva de gênero, violência política, sustentabilidade, inclusão, representatividade e perspectiva de gênero e raça, em outras esferas da sociedade.
O procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Georges Seigneur, enfatizou a relevância do evento para o fortalecimento da consciência da sociedade e do Ministério Público em relação aos temas abordados.
O presidente da Conamp, promotor de Justiça Tarcísio Bonfim, disse que o congresso cumpriu sua missão ao propiciar um ambiente saudável de debates e de busca de soluções para todas as questões urgentes levantadas durante o encontro.
Os participantes acompanharam a palestra “democracia sob perspectiva de gênero”, apresentada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.
Também assistiram a palestra “equidade de gênero no Sistema de Justiça” com a desembargadora do Tribunal Regional Federal (TRF) e integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Salise Monteiro Sanchotene e acompanharam os painéis “representatividade de gênero e interseccionalidades para a transformação social” e “novas tecnologias e o enfrentamento à violência política de gênero”.