O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio de seu Núcleo de Direitos Humanos (NDH), participou, nesta terça-feira, 10 de dezembro, de um mutirão promovido para zerar a fila de espera no Ambulatório Trans do Distrito Federal.
Representando o MPDFT, estiveram presentes a promotora de justiça e co-coordenadora do NDH, Adalgiza Aguiar, e a servidora Tainá Argolo. Durante o evento, a promotora destacou o papel do NDH na defesa de direitos fundamentais e reforçou a importância de garantir um atendimento integral e humanizado à saúde da população trans, travesti e não binária.
O Ambulatório Trans do DF é referência no atendimento a pessoas trans, travestis e não binárias na capital federal. O serviço tem como pilares a promoção da cidadania e a defesa da despatologização das identidades e expressões de gênero, assegurando o respeito à diversidade.
O mutirão contou com uma equipe multidisciplinar que realizou acolhimentos, organizou encaminhamentos e garantiu acesso a serviços especializados. A ação teve como objetivo reduzir a demanda reprimida e oferecer suporte ágil e qualificado aos pacientes.
A iniciativa foi coordenada pelo Centro Brasiliense de Defesa de Direitos Humanos (CentroDH), em parceria com o Grupo Estruturação (Grupo LGBT+ de Brasília), a equipe do Ambulatório Trans e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). As atividades ocorreram no Ambulatório de Diversidade de Gênero, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul.
O mutirão reafirma o compromisso das instituições envolvidas com a promoção de direitos humanos e a redução das desigualdades enfrentadas pela população trans, travesti e não binária.