Encontros visam orientar pais e professores sobre formas de prevenção e de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, além de aproximar o MPDFT da sociedade
Com o objetivo de conscientizar pais e professores sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes e prevenir a prática de crimes, as Promotorias de Justiça de Violência Doméstica de Samambaia ministram palestras em escolas da cidade. A iniciativa faz parte das ações iniciadas no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio, e integra projeto em desenvolvimento na Promotoria de Justiça de Samambaia.
Escolas públicas e particulares de Samambaia interessadas em receber os encontros podem entrar em contato com a Promotoria pelo telefone (61) 3555-5001 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Já estão agendadas reuniões nas creches Tamanduá Bandeira, Cutia e Bem-te-vi nos dias 3, 10 e 11 de julho, respectivamente. Em junho, foi a vez das creches Sucupira e Associação Assistencial Maria de Nazaré. As palestras começam sempre às 14h e tem como público-alvo pais e professores. Enquanto os adultos participam da conversa, as crianças assistem a uma apresentação lúdica preparada especialmente para elas.
A promotora de justiça Camila Costa Britto explica que o objetivo é orientar sobre a realidade da violência sexual e apontar estratégias de prevenção e de combate. “De forma simples e descomplicada, informamos que uma boa comunicação entre pais e filhos é a chave de tudo. Também orientamos as famílias que a informação sobre o corpo e a sexualidade torna a criança menos vulnerável ao abuso sexual e com habilidade para se expressar e buscar ajuda caso esteja sofrendo este tipo de violência”.
Camila também reforça que as palestras aproximam o MPDFT da sociedade. “Nós encontramos pessoas em situação de vulnerabilidade que jamais iriam ao Ministério Público por falta de informação. Elas sabem que a instituição existe, mas não conhecem os serviços oferecidos ou qual é a nossa missão. Nós buscamos compreender essa realidade para intervir e realizaar os devidos encaminhamentos”, enfatiza.