O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ofereceu 15 denúncias por feminicídios ocorridos em 2022. Desses, 13 réus estão presos, um responde em liberdade e o outro está foragido. O levantamento foi feito pelo Núcleo do Tribunal do Júri e Defesa da Vida, utilizando o sistema Verum.
A Secretaria de Segurança Pública aponta que há outros quatro casos de possível feminicídio. O inquérito de um deles foi arquivado, pois o autor do crime morreu. Os outros três seguem em investigação.
Das 15 denúncias oferecidas pelo MPDFT, em 10 casos o acusado já foi pronunciado*, restando apenas o julgamento perante o Tribunal do Júri. Rafael Andrade de Almeida, que respondeu pelo feminicídio de Eliuda Vieira preso, já foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri de Santa Maria, com pena de 23 anos e 3 meses de reclusão. Até o momento, ele foi o único que já foi condenado.
Gustavo Brito de Carvalho, foragido da justiça, tem prisão preventiva decretada pelo Tribunal do Júri de Taguatinga, por ter matado Priscila Borges em junho do ano passado. Qualquer pessoa que tiver informação sobre este ou outro foragido pode entrar em contato com a Polícia Civil ou o Ministério Público, pela Ouvidoria ou pelo número de WhatsApp (61) 99283-1168. O anonimato é garantido. Consulte mais informações no site Foragidos da Justiça.
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