Cláudio da Silva Rosa e o filho, Wilker da Silva Rosa, já haviam sido julgados e condenados, em outubro de 2022, pelo assassinato e ocultação do cadáver de Francielle da Silva Moreira, mas o julgamento foi anulado devido a problemas técnicos
O réu Cláudio da Silva Rosa encontra-se foragido desde a última sessão plenária do Tribunal do Júri, ocorrida na terça-feira, 20 de fevereiro, quando foi decretada sua prisão preventiva a pedido da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brazlândia. A defesa dele apresentou, na véspera do julgamento, depois das 21h, atestado médico por uma fratura no dedo da mão. No entendimento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a lesão, embora “incapacitante para o trabalho, jamais impediria a participação na sessão plenária”.
Cláudio e o filho, Wilker da Silva Rosa, já haviam sido julgados e condenados, em outubro de 2022, pelo assassinato e ocultação do cadáver de Francielle da Silva Moreira. No entanto, o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em razão de problemas técnicos que impossibilitaram a gravação dos depoimentos em plenário.
“Mais uma vez, a defesa do réu Cláudio apresenta atestado médico na véspera do julgamento, mais especificamente às 21h29, com a informação de que o réu não está apto para o julgamento. O referido documento médico é datado de 29.01.24, sendo certo que a juntada na noite anterior ao julgamento é prova inconteste de má fé do acusado, que visou mais uma vez forçar o adiamento”, manifestou-se o Ministério Público.
A lesão no punho de que trata o atestado ocorreu em 13/7/2023 e já serviu de justificativa para dois adiamentos anteriores da sessão plenária do júri.