Além da morte do segurança do estabelecimento, outras cinco pessoas foram atingidas em disparo, sendo uma delas uma criança de dez anos
A Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri do Riacho Fundo denunciou, nesta segunda-feira, 9 de dezembro, dois homens responsáveis pelo tiroteio no Puxadinho Gastrobar, estabelecimento no Riacho Fundo 2. O episódio resultou na morte do segurança Jorny Thiago Abreu Adorno e deixou outras cinco pessoas feridas. Felype Barbosa da Silva foi denunciado por homicídio e tentativa de homicídio. Ele é acusado de matar o segurança e disparar contra outras cinco pessoas no local. Já Davi Castro de Sousa Araújo foi denunciado por permitir a entrada de Felype no bar sem revista pessoal e portando arma de fogo ilícita.
O crime aconteceu em 13 de outubro de 2024, por volta das 23h30. Conforme apurado em inquérito policial, Felype Barbosa da Silva entrou no estabelecimento comercial aproveitando-se da cumplicidade do denunciado Davi Castro de Sousa. Após o consumo de bebidas alcoólicas, Felype tentou sair do bar sem pagar. Ele foi abordado pela vítima Jorny Thiago Abreu Adorno, que trabalhava como segurança no local e tentou impedi-lo de sair do estabelecimento. Neste momento, o denunciado sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos, que atingiram fatalmente o segurança.
Após o homicídio do segurança, Felipe efetuou vários disparos em direção aos consumidores que estavam no local, que atingiram outras cinco pessoas, incluindo uma criança de 10 anos. De acordo com a denúncia do MPDFT, “o resultado morte destas vítimas somente não ocorreu por não terem sido atingidas em regiões de letalidade imediata, sendo socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT)”. Após a prática dos crimes, Felype fugiu do local e foi encontrado, posteriormente, por policiais militares na cidade de Valparaíso (GO).
Segundo a denúncia, a ação teve motivo torpe, uma vez que o denunciado, para evitar o pagamento da conta, atentou contra a vida do segurança Jorny Thiago; uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois foram atacadas de surpresa por agressor que se encontrava em superioridade de arma; e emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Felype responde pelo crime em prisão cautelar.
Processo: 0708002-55.2024.8.07.0017
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