Nesta segunda-feira, 11 de dezembro, os promotores de Justiça e coordenadores do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri), Vanessa de Souza Farias e César Augusto Nardelli, em conjunto com a promotora de Justiça e coordenadora Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), Polyanna Silvares, estiveram na Penitenciária do Distrito Federal II para promover, em parceria com a Academia da Polícia Penal, um curso de capacitação voltado aos policiais penais do Complexo Penitenciário da Papuda.
Também esteve presente no evento, o delegado da Polícia Civil do DF (PCDF), Anderson Cavichioli, que palestrou durante o curso. Na ocasião, foram abordados temas relativos aos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional e, especialmente, dos segmentos com vulnerabilidade sobreposta, como a população LGBTQIA+.
Durante o curso foram apresentados ainda aspectos relacionados ao trabalho do Ministério Público em suas frentes de controle externo da atividade policial, de fomento às políticas públicas do Sistema Penitenciário e de combate às Facções Criminosas. Ainda, a instrução envolveu elementos de defesa dos Direitos Humanos e de respeito ao direito de minoriais.
“A intenção do MPDFT foi estreitar laços com os Policiais Penais, que exercem trabalho desafiador, desgastante e essencial ao Serviço Público. Além de conhecer melhor a sua realidade, pretendemos colaborar com a formação continuada dos Policiais, com procedimentos que assegurem a eficiência dos serviços prestados e melhores resultados para a sociedade. Tudo isso contribui para garantir o cumprimento digno da pena aos Reeducandos", declarou o promotor de Justiça César Nardelli.
Para a promotora de Justiça Vanessa Farias, “o fortalecimento do diálogo entre o Ministério Público e a Polícia Penal contribui para a melhoria do serviço prestado pelo sistema prisional, objetivo comum de ambas as instituições”.
A promotora de Justiça Polyanna Silvares pontuou, ainda, a importância do evento. "É de extrema relevância que o MPDFT, para além de fiscal da aplicação da lei, atue no fomento de ações que previnam práticas violadoras de direitos humanos dentro do sistema carcerário. Por isso, é muito importante a cooperação entre o MPDFT e a Academia de Polícia Penal na qualificação dos policiais penais do DF", disse.