A Semana da Justiça Restaurativa é um movimento internacional que acontece durante a 3ª semana de novembro em diferentes países, como o Canadá, Nova Zelândia e África do Sul, e também em várias instituições brasileiras.
Nesta semana, dedicada a promover, divulgar e consolidar os princípios e ações da Justiça Restaurativa, o MPDFT, por meio da Coordenadoria Executiva de Autocomposição (Cauto), promove uma campanha com vídeos explicativos sobre os conceitos da JR, além do seminário “Justiça restaurativa em tempos atuais: evolução e limites”, realizado nos dias 13 e 14.
Em funcionamento há cerca de 20 anos no Brasil, a prática da Justiça Restaurativa tem se expandido pelo país. Conhecida como uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores, a prática tem iniciativas cada vez mais diversificadas e já coleciona resultados positivos.
Justiça restaurativa e a vítima
Conforme explica a promotora de Justiça Raquel Tiveron, a maioria das vítimas de crimes não têm suas dores e danos reparados nos processos de Justiça. E as práticas restaurativas visam, sobretudo, atender as necessidades das vítimas, mas também possibilitam transformações profundas ao envolverem os ofensores e membros da comunidade no diálogo e na resolução dos conflitos. Saiba mais no vídeo:
Comunidade
O último vídeo da série provoca uma reflexão sobre os efeitos da violência na comunidade. A promotora Raquel Tiveron questiona: se temos prisões tão lotadas, por que ainda assim nos sentimos tão inseguros? E mais, será que as vítimas se sentem reparadas somente com o encarceramento de seus agressores? Confira na gravação como a Justiça Restaurativa pode trazer uma resposta positiva na mudança desse cenário.
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