No MPDFT, a Semana Restaurativa, de 13 a 17 de novembro, envolve a realização de um Seminário temático e a veiculação de vídeos informativos
Na terceira semana de novembro, o mundo volta seus olhos para a importância da Justiça Restaurativa, um paradigma que busca a construção de pontes em vez de muros, promovendo uma mudança de perspectiva no sistema judiciário, afastando-se da tradicional punição e focando na reparação dos danos causados por um crime ou conflito.
Além do seminário “Justiça restaurativa em tempos atuais: evolução e limites”, realizado nos dias 13 e 14, a programação segue com uma série de vídeos sobre os princípios da Justiça Restaurativa e que demonstram como esse modelo é capaz de apresentar respostas adequadas para a responsabilização dos ofensores, reparação de danos para as vítimas e para melhorar as relações e a segurança das comunidades.
Entendendo a JR
O primeiro vídeo apresenta, de maneira geral, os conceitos da Justiça Restaurativa e também divulga os cursos gratuitos e autoinstrucionais oferecidos pela Coordenadoria Executiva da Autocomposição (Cauto), abertos à toda a comunidade: “Gestão de Conflitos”, “Introdução à Justiça Restaurativa e direito das vítimas" e “Introdução à comunicação não-violenta”. As inscrições estão disponíveis no site.
Justiça Restaurativa e o ofensor
E vamos iniciar hoje uma série com três vídeos gravados pela promotora de Justiça Raquel Tiveron, autora do livro “Justiça restaurativa e emergência da cidadania na dicção do direito”, nos quais ela explica dimensões importantes da JR. Sobre a Justiça Restaurativa e o ofensor, ela destaca que a mudança possibilitada pela JR visa muito além da simples retribuição, pois requer que o ofensor encare as consequências dos atos e assuma a responsabilidade em fazer o máximo para reparar os danos e provoque uma real mudança de comportamento, para que ele não volte mais a cometer o crime. Assista ao primeiro dos três vídeos.