Iniciativa deve ser levada a mais unidades de ensino em 2024
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou, nesta quarta-feira, 13 de dezembro, o “Celebra NaMoral”, evento que homenageou alunos e professores das três escolas participantes do projeto. A iniciativa, que surgiu no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi implantada de forma piloto no Rio de Janeiro em 2023 e deve ser expandida a partir do próximo ano.
As escolas municipais Miguel Ramalho Novo, Fernando Barata Ribeiro e Jornalista Carlos Castelo Branco foram as escolhidas para iniciar a experiência no Rio de Janeiro. No evento desta quarta-feira, os estudantes apresentaram imagens dos melhores momentos das missões e da criação do herói da integridade. Os participantes também puderam compartilhar experiências e assistir apresentações de música e dança.
A promotora de justiça Gláucia Santana, gestora do NaMoral no Rio de Janeiro, comemorou o sucesso da iniciativa. “Vamos prosseguir com esse trabalho aumentando o alcance dos adolescentes da rede pública municipal no próximo ano, consolidando no currículo escolar os valores e as virtudes do bem viver”, afirmou.
A idealizadora do projeto, promotora de justiça Luciana Asper, parabenizou o MPRJ e a Secretaria Municipal de Educação pelo comprometimento e agilidade na implementação prática da iniciativa. “Nos emocionamos com as palavras de gratidão do herói, o gari Anderson de Souza, ao dizer que agora os meninos, com quem convive de perto na comunidade e na escola, estão recebendo verdadeiramente uma oportunidade, ferramentas para fazerem as melhores escolhas em suas vidas, mudarem de referenciais e prosperarem pela integridade”, concluiu.
NaMoral
A iniciativa busca disseminar valores relacionados à integridade, ética, cidadania e enfrentamento à corrupção. O projeto-piloto foi implementado em nove escolas públicas em 2019 e desafiou os estudantes, a partir de ferramentas de gamificação, a construir um ecossistema de integridade.
Em 2020, a iniciativa recebeu o prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público na categoria “Redução da corrupção”. Em 2020 e 2021, o projeto foi implementado em sua primeira versão virtual, voltada para estudantes universitários. Em 2022, voltou a ser realizado de forma presencial e teve a participação de 12 escolas.
Em 2023, o jogo foi aplicado como parte do componente curricular em 24 escolas públicas do Distrito Federal. A expansão é resultado da parceria firmada com o Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), que capacitou professores para ministrar a disciplina.